O exercício da mediunidade é uma
atividade cercada pelo mais elevado nível de responsabilidade. Ela exige
retidão moral e não sugere, sob hipótese alguma, desculpas para que seja
direcionada a propostas desvinculadas do amor e da caridade. Suas principais
metas são o crescimento espiritual daquele que a professa e a difusão das
vibrações de luz entre aqueles que dela compartilham. É uma forma de conceber
a presença de Deus entre os homens, normalmente enrijecidos pela noção incorreta
sobre o uso da matéria.
Cabe ao médium procurar a evolução
pela meditação, pelo estudo incessante na busca da sabedoria e pela transmutação
consciente de suas imperfeições. Agindo assim, ele estará admitindo que é
imperfeito e carente de esclarecimentos, mas, antes de tudo, reconhecendo a
necessidade de ser humilde em seus atos e palavras.
Ele estará, também, assumindo o
compromisso de vencer os atributos negativos que afloram em seu ego, porque
eles são incompatíveis com alguém empenhado em exercer ações humanitárias. E, a
exemplo de todos os homens que conduzem suas vidas pela seara do amor e da
caridade, estará se incorporando gradualmente ao corpo de Deus, abrigo que se
constitui na fonte eterna de luz e na plenitude do conhecimento.
Portanto, aproveitem a chance que se
encontra em suas mãos. Ela é uma dádiva do Pai concedida àqueles que concordam
em transformar parte de suas provações em missão mediúnica. Ele está lhes
oferecendo o direito de conhecê-lo através da eternidade. Sejam agradecidos por
tanto que recebem e dividam com seus irmãos a conquista do amor divino.
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