terça-feira, 7 de julho de 2015

7ª AULA 29/06/2015 CURSO APOMETRIA- EVANGELHO COM ROSE

Livre arbítrio e Lei de Causa e  Efeito





 
 

Atingido o patamar evolutivo, que permite ao Espírito
integrar-se ao reino humano, conquista ele a faculdade
do livre-arbítrio, ou seja, passa a ter a liberdade de
escolha, e torna-se, a partir de então, artífice do seu
próprio destino.
Como consequência natural do poder de escolher,
temos a responsabilidade pela escolha feita.
O livre-arbítrio é sempre proporcional à condição
evolutiva do ser.





Lei de Liberdade

A liberdade não é absoluta, porque a necessidade que
tem o espírito de viver em sociedade, o condiciona a
respeitar determinadas normas, porque este direito é
dado também a cada um de seus semelhantes.
Isto não quer dizer que há a necessidade de uma
pessoa se sujeitar à outra por completo (por exemplo,
escravidão). Isto é contrário à lei de Deus.








Liberdade de Pensar:Só no pensamento, goza o
homem de total liberdade. Contudo, a criatura é
sempre responsável pelos seus pensamentos e pela
faixa mental em que se encontra.







Fatalidade e Destino:Segundo a codificação Espírita,
fatalidade só pode ser entendida como um
componente da lei de liberdade, isto é, quando
tomamos uma certa atitude, determinamos uma
consequência, que será boa ou má, de acordo com o
conteúdo da ação(O Livro dos Espíritos, questão 851).






Segundo André Luiz:

“Ninguém nasce destinado ao mal, porque semelhante
disposição derrogaria os fundamentos do Bem Eterno
sobre os quais se levanta a Obra de Deus.O espírito
renascente no berço terrestre traz consigo a provação
expiatória a que deve ser conduzido ou a tarefa redentora
que ele próprio escolheu de conformidade com os débitos
contraídos (..).


“(..) Desse modo, ninguém recebe do Plano Superior a
determinação de ser relapso ou vicioso, madraço ou
delinquente (...). Padecemos, sim, nesse ou naquele setor
da vida, durante a recapitulação de nossas próprias
experiências, o impulso de enveredar por esse ou aquele
caminho menos digno, mas isso constitui a influência de
nosso passado em nós, instilando-nos a tentação,
originariamente toda nossa, de tornar a ser o que já
fomos, em contraposição ao que devemos ser” (Livro Evolução
em Dois Mundos, 2ª parte, cap. XVIII).




Lei de Causa e Efeito

Isaac Newton em sua terceira lei, diz o seguinte: a toda
ação corresponde uma reação, de igual intensidade e
de sentido contrário. No campo espiritual, essa lei
determina o equilíbrio de toda a criação.






Deus é amor, não existe nada fora de Deus, portanto
deduzimos que não existe nada fora do amor. O que é
contrário à lei de Deus, na realidade não existe de
forma absoluta; podemos afirmar que o seu existir tem
caráter simplesmente transitório.






Quando em nossas ações contrariamos a lei, na
realidade não desequilibramos nada a não ser nós
mesmos. Vejamos que as criaturas vivem em
desequilíbrio, mas apesar de tudo, o mesmo não
acontece com a Criação, que é sempre equilibrada. Isto
é devido à atuação da Lei de Causa e Efeito, que age na
intimidade de criatura.



 


Segundo André Luiz, sobre o centro coronário:



“Dele parte, desse modo, a corrente de energia vitalizante
formada de estímulos espirituais com ação difusível sobre a
matéria mental que o envolve, transmitindo aos demais
centros da alma os reflexos vivos de nossos sentimentos,
ideias e ações, tanto quanto esses mesmos centros,
interdependentes entre si, imprimem semelhantes reflexos nos
órgãos e demais implementos de nossa constituição particular,
plasmando em nós próprios os efeitos agradáveis ou
desagradáveis de nossa influência e conduta (..).




“(..) A menta elabora as criações que lhe fluem da
vontade, apropriando-se dos elementos que a circundam,
e o centro coronário incumbe-se automaticamente de
fixar a natureza da responsabilidade que lhes diga
respeito, marcando no próprio ser as consequências
felizes ou infelizes de sua movimentação consciencial no
campo do destino” (Livro Evolução em Dois Mundos, 1ª parte, cap. II).








Como se vê, a partir do instante em que o espírito
emite uma ação em determinada direção, fica
condicionado a um retorno, que mais cedo ou mais
tarde se manifestará.




Lei de Causa e Efeito



A Lei de Causa e Efeito tem por objetivo o bem da
criatura. Ela não tem um caráter punitivo, mas sim uma
ação educadora, no sentido de fazer o ser reconhecer o
seu erro e indicar-lhe o caminho mais curto do acerto.






“O amor sobre a multidão de pecados” (Apóstolo Pedro, 4:8)

Se pela vivenciação dos ensinamentos cristãos, o ser se redime, então não é
preciso sofrer. Desta forma, a ação da lei, do ponto de vista espiritual, não tem
uma forma absoluta de se manifestar. Pode o homem pelo seu livre-arbítrio
acrescentar novas forças no sentido de abrandá-la ou de agravá-la.


Caso de Saturnino Pereira (Livro A Vida Escreve, cap. XX).


Caso de Laudemira (Livro Ação e Reação, cap. 10)


OBS: DICA DE LEITURA , LIVROS DO ANDRÉ LUIS) 



Concluindo então, temos que a Lei de
Causa e Efeito é um artifício da
Misericórdia Divina para nos fazer
retornar às origens, ou seja, ao Amor.




Influência do Meio e Livre-arbítrio

Tanto a matéria como o meio podem dificultar ou
auxiliar no desenvolvimento espiritual do ser, mas
jamais determinar a situação de queda ou de elevação.



Tanto o meio como o corpo são atributos conquistados
pela própria evolução espiritual. Na verdade, é o
espírito tem determina, pelas suas vinculações, o
corpo e o meio em que irá renascer. Se fosse
impossível subtrair-lhe a sua influência, como
conseguiria ele o progresso?



O livre-arbítrio é sempre o que fala mais alto. Sem ele,
qual o mérito ou demérito do ser em processo de
evolução?
O que o homem procura é justificar seus erros através
da má interpretação do texto evangélico, quando Jesus
nos afirma: “Na verdade, o Espírito está pronto, mas a
carne é fraca”(Mateus, 26:41).


O espírito é forte o suficiente para
vencer as dificuldades impostas pelo
meio e pelo organismo. Para isso basta
usar a força chamada de Vontade.






Tudo me é lícito, mas nem tudo edifica

Segundo apóstolo Paulo, em sua 1ª epístola aos
Coríntios:


“Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas
convêm; todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as
coisas edificam” (I Coríntios, 10:23)




DICA DE FILMES:

 
 



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